A missão de ser pai – Por Matheus Granado
Bem-estar

A missão de ser pai – Por Matheus Granado

EU NÃO QUERIA SER PAI.

Na verdade, não era pauta. A vida sempre foi dura para a minha família.
Então vivendo o que a gente viveu eu tinha comigo que isso não iria acontecer.

E ao lembrar que esse era o meu pensamento eu sinto uma dor esquisita.
Como, em algum momento, eu cogitei não viver o que eu vivo hoje com a minha filha?
Louco, né?

Para você que não me conhece: Oi, meu nome é Matheus e estou a mais de 200 dias melhorando e mudando a minha saúde lutando todo dia contra a obesidade.

Nós, como casal, vivemos grandes coisas, grandes vitórias e muitas conquistas. Viemos de lugares parecidos e situações semelhantes.
Mas nada se compara o que a gente sente e principalmente recebe todos os dias com a nossa filha. O amor de verdade.

Amar é incrível, mas, receber amor puro é infinitamente melhor.
Um post não é capaz de explicar isso. Só sentindo.

SER PAI É SER REFÉM.

Refém de uma febre boba que aparece do nada em uma semana linda;

Refém do tombo que chega sem avisar;

Refém das complexas perguntas simples que a gente mal teve tempo para criar uma opinião sobre.

Refém do tempo. E esse é cruel. Ele vive do seu lado, no silencio, contando cada passo e expressando cada memória.

Mas ser refém é inerente.
Vem instalado com “pack” de pai que a gente ganha.

E o que não tem solução, resolvido está!

Então eu vivo a melhor coisa da vida.
Eu sinto cada momento, cada abraço, cada carinho, sorriso e choro como se fosse o único momento disso na minha vida.

E como a vida é incrível. Como eu amo amar e viver o que eu vivo com a minha filha.
Eu entendi que a vida não era o que eu acreditava.
Vivia mal, comia mal, dormia mal e meu corpo refletia (e ainda reflete) tudo isso.
Somos o que comemos, clichê? Sim! Real? Mais ainda.

A obesidade, o estado em que eu me encontrei estavam me tirando o que eu mais prezava como pai. O tempo.
Lembra que eu falei que ele é cruel? Então...

Eu não conseguia brincar, sentar, correr, pegar no colo e jogar.
Eu fazia o máximo pra brincar o mínimo com ela.
E até aqui eu não falei o nome dela, Elisa.
Elisa que significa promessa.
Promessa de que vale a pena, e mudar valeu a pena.

Hoje eu brinco, corro, faço castelos, conto histórias e até deito com ela na caminha minúscula as vezes (do meu jeito rs).

SER PAI É SER SAUDÁVEL.

Ou tentar ser a maior parte do tempo.
Somos heróis dos pequenos. Um dia eles vão querer ser a gente.
E como “a gente” é hoje?

Nesse processo de mudança tivemos a sorte de encontrar gente que pensa como a gente. E aqui estou com a Flormel. Flormel é família.

E poder ter um pedacinho dessa família na minha mesa todo santo dia é um privilégio.

Foram anos de problemas e má alimentação.
Ter os produtos nesse processo tornam a coisa muito mais leve.
Fácil não é, mas é possível.

E meu recado a você que é pai e vive algo parecido com isso que eu relatei aqui é simples. Faça por você e faça por eles!

Ser pai é ser saudável, lembra?
Saudável na alma, na mente e também no corpo.

A vida é boa, e pode ser deliciosa.
Até breve! Um feliz Dia dos Pais.

Como dizem por aqui na Flormel.
A vida é “só coisa boa”.

Valeu.

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